Hospital Regional de Parintins Jofre Cohen
Notícia do dia 11/02/2021
Infelizmente o senhor Valter Pereira de Brito, de 56 anos, morreu de COVID-19 no começo da madrugada desta quinta-feira, dia 11 de fevereiro de 2021, num dos leitos do Hospital Regional Jofre Cohen, na cidade de Parintins. Valter Pereira foi internado no dia 20 de janeiro, em seguida teve que ser intubado por conta da gravidade.
No último domingo, dia 07 de fevereiro, a Prefeitura de Parintins, através da Secretaria de Saúde, anunciou que Valter Pereira tinha sido extubado. Numa ação inédita. Único paciente no interior do Amazonas a ter sido extubado num hospital público do interior.
A notícia deixou a todos com esperanças renovadas. Muitos registros de fotografias, selfs e depoimentos de autoridades, profissionais de saúde e familiares foram feitos. Ficamos nós da imprensa também eufóricos. Mas, infelizmente, o Coronavírus mostrou de novo ser traiçoeiro. E matou seu Valter. Todos ficamos tristes. Pêsames à família.
Os profissionais de saúde também ficam tristes, mas sabem que precisam recompor. Pois a guerra é uma luta de todos para tentar salvar o máximo de vidas.
A morte de seu Valter Pereira de Brito foi confirmada à coluna Poder/Koiote, do Site ParintinsAmazonas, nesta manhã. Valter Pereira é a 8ª vítima da lista de dez pessoas que teriam de viajar para um leito de UTI determinado pela Justiça Estadual e Justiça Federal, através do pedidos do MPF, MP/AM, MPT, MPC, DPU e DPE, no final do mês de janeiro. Já no dia 10 de fevereiro a ação Judicial Federal determina a União e o Estado do Amazonas fazer a transferência de pacientes do interior do AM.
Na mesma decisão também determina a efetiva regularização do sistema interno de distribuição do Hospital Jofre Cohen, que é responsabilidade da Prefeitura de Parintins, para que o oxigênio seja fornecido em pressão adequada e constante aos pacientes internados.
Agora a esperança que é os dois pacientes que restam da lista: Luis Carlos Guimarães Marques, 51 anos, e Suzete José Santana dos Santos, 45 anos, respondam ao tratamento, que está sendo feito em Manaus. A segunda onda da pandemia no Amazonas é muito mais agressiva.
Texto: Hudson Lima
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